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Cura Gay – Parte 2

O blefe da jogada



Como eu havia dito ao final do artigo anterior “Cura Gay – parte 1”, que iria tratar do assunto do por que as mídias, em geral, adotaram o nome “cura gay” para as manchetes de seus veículos de comunicação. Pois é, estou aqui para lhes explicar de uma maneira simples, como uma manchete que dizia uma falácia, uma reles mentira, tomou proporções nacionais e internacionais, pelo simples fato de que todos aqueles que leram as manchetes, não se dignaram em momento algum, ler o assunto além da superfície que estava sendo publicado. Contudo, alguns que aguardaram a poeira abaixar, para assim poderem ver todo o estrago, se depararam com um cenário, simplesmente normal, porém a poeira não era feita pela decisão judicial, mas sim pelos cidadãos que não buscaram saber a veracidade do conteúdo de tal decisão, e nadaram junto ao cardume de pessoas que apenas estavam a gritar, mas sem saberem o porquê gritar. Enfim, leiam o texto a seguir e entendam o que realmente ocorreu.


Imagem: Pixabay



O Marketing possui uma forma de estabelecer uma campanha, podemos dizer que é uma estratégia, um plano de marketing, denominado 4P – Produto; Preço; Promoção e Praça. O produto, nesse caso é: a Cura Gay; O preço é: o valor das mídias, jornal, revistas, revistas online, etc.; Promoção é: a divulgação das mídias com a manchete “Cura gay” estampando a primeira página; e por fim a Praça é: onde, fisicamente/virtualmente as mídias iriam circular para atrair o público alvo, os cidadãos.


Pois bem, depois de retratarmos um simples esquema de montagem de um Projeto de Marketing, podemos caminhar com nosso assunto.


O marketing/publicidade empregado em todo o processo de disseminação de uma informação equivocada, errônea ou mesmo mentirosa, faz com que a sociedade – nesse caso pode ser rotulada de massa – ir diretamente para onde o processo de marketing/publicidade quer, ou seja, simplesmente foi dado um caminho que foi feito muito bem planejado para dar certo, mesmo sendo o caminho errado, e a massa aderiu ao movimento sem ao menos deixar a poeira abaixar e colocar o cérebro para funcionar, buscando a veracidade das informações, sendo assim, tudo o que vem sendo difundido, na maioria dos casos, está sendo absorvido sem ao menos ser questionado pelos cidadãos, onde cidadãos estão sendo usados como massa de manobra de uma causa furada, simplesmente por não levarem em consideração à própria razão, simplesmente usando o coração para “pensar”, assim tendo a profundidade de um pires sobre o assunto que foi jogado de “qualquer maneira” pelo marketing das mídias que divulgaram tal notícia da suposta “cura gay”.


Podemos afirmar com toda a certeza do mundo, “cura gay” não existe, e nunca foi esse o intuito da decisão judicial que apenas, de maneira simples e direta, deu aval para os profissionais, psicólogos, atuarem em casos que houver a necessidade de reversão, sendo a reversão uma escolha do paciente, e não do profissional que está a ser o orientador do mesmo, e acima de tudo se a necessidade da reversão for por motivo de trauma sofrido ao paciente, o mesmo tem todo o direito de escolher desfazer algo que foi feito por força maior, ou seja, o trauma o fez ser do jeito que é, mas nunca por uma escolha.


Portanto, podemos verificar que todo o alvoroço foi feito pelo simples intuito de vendagem de exemplares das mídias de comunicação. Como sempre podemos citar uma velha expressão “tudo por dinheiro”. Não podemos mensurar o quanto foi ganho em cifras monetárias com a vendagem de jornais e revistas com as capas estampadas com a mensagem “Cura gay”, e muito menos os acessos online aos conteúdos virtuais, mas a superficialidade das informações só deixará de existir, quando a maioria das pessoas deixarem de se abalar com uma manchete de jornal ou com meia dúzia de palavras de ordem, pois temos cérebro para podermos pensar, e o que tem acontecido com o cidadão é o emburrecimento pelo meio da superficialidade das coisas, não se tem mais o interesse em ler e buscar a fundo o núcleo de uma notícia, assim ficando propensa a engolir de maneira fácil qualquer informação, mesmo que seja reformulada e renoticiada meses depois, cito um claro exemplo, o livro e filme 1984 do autor George Orwell, onde podemos ver que notícias velhas eram remodelas para serem noticiadas como notícias novas, porém era a mídia manipulando toda a massa, de maneira simples.


Enfim, temos por obrigação, nos policiarmos e buscar o hábito de ir mais fundo nas notícias, não ficando presos a apenas uma única fonte, mas sim explorar mais fontes de informações, assim consolidando um conhecimento de qualidade, e não aquela simplória bagagem que posso dizer ser “profundamente superficial”.

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