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Bolsonaro e seu narcisismo

Quero deixar bem claro, antes de tudo sou um cidadão brasileiro, que possuo o direito de manifestar a minha opinião sobre quaisquer situações que eu queira isso inclui as situações atuais da política, isso é democrático. Por esse motivo criei esse blog, pois apesar de querer deixar sempre a minha opinião em segundo plano, não há como um cidadão de bem se abster de situações complexas que envolvem e atingem a todos, independentemente se há ou não a opinião de terceiros.



Imagem: Pixabay

Nosso presidente Bolsonaro, tem necessariamente o dever de liderar um país onde há pouco tempo estava instalada a desordem completa, havia um caos instalado, porém velado, pois não estava tão escancarado assim. Mas a partir do nascimento da Lava Jato com o Procurador da República, Deltan Dallagnol, houve o nascimento de um grande movimento de esperança, onde se poderia começar a crer que os mantenedores do caos, poderiam ser processados sob a acusação de corrupção e outros crimes. Sergio Moro, como juiz federal estava liderando as audiências, e conseguindo condenar aqueles que dilapidaram uma nação, bem como aqueles que ainda poderiam vir a dilapidar ainda mais.


Com a Lava Jato em alta, os processos e o Impeachment, tudo isso serviu de estopim para os brasileiros acordarem definitivamente para a realidade que ainda poderia chegar, porém dependeria apenas daqueles que elegem um presidente, o povo. A candidatura de Bolsonaro ao cargo de presidente foi à verdadeira luz no fim do túnel, pois com ele víamos uma pessoa cansada de ver as coisas loucas acontecendo dentro de Brasília, e que por ser minoria, não conseguia fazer a diferença. Um cara que quando falavam, as pessoas se afastavam, hoje fala para uma nação, e todos têm de ouvi-lo, pois é o representante do povo à frente de um país. Usando todos os argumentos possíveis para conseguir se eleger, o povo acreditou nele, mas não havia também nenhuma opção de mudança, a não ser ele. Conseguimos elegê-lo, digo isso, pois votei nele e não me arrependo em momento algum, pois como digo sempre e ouço muitos dizerem também, “Tínhamos o dever de tirar a quadrilha comunista, PT, da liderança do Brasil, pois o comunismo iria acabar não apenas com os brasileiros, mas também com o Brasil.” Vimos o primeiro ano do mandato dele ser extremamente técnica e surpreendentemente satisfatória. Fez muito em muito pouco tempo. Mas algo muito estranho estava começando a aparecer...


Bolsonaro falava muitas coisas que estavam alinhadas com os interesses do povo, a Lava Toga, o Pacote Anticrime, as reformas econômicas, as nomeações de pessoas de grande estirpe técnica nos cargos técnicos, tais como Sergio Moro como ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Deltan Dallagnol como Procurador Geral da República – PGR e por aí vai. Mas tais coisas não foram acontecendo como ele mesmo havia dito que iriam acontecer. Por quê? Ninguém sabia, mas já começavam a especular.


Particularmente eu ainda dei muito confiança, pois estava cansado de tanta corrupção, e por acompanhar os trabalhos que o Bolsonaro em sua vida como deputado federal havia feito, acreditava muito na mudança. Como muitos ainda estão confiando, porém tudo há limite, inclusive a visão deturpada.


Acionei o freio dessa crença quando ele nomeou para PGR o Sr. Antônio Augusto Brandão de Aras, nome com grande ligação com o PT. Não acreditei, porém tudo parecia ser manobra estratégica. Deixei de lado e vi muitas outras controvérsias ocorrendo e minha fé se esvaindo.


Tudo que engloba as supostas manobras estratégicas, estão em um vídeo do YouTuber Nando Moura, que apesar de fazer tal vídeo, ainda deixou de atualizar tais manobras, que ele mesmo intitulou como “Traições”. Clique aqui para assistir o vídeo!


Como um bom brasileiro, eu estava querendo não acreditar em tudo que estava acontecendo, e muitos daqueles que o apoiaram e fizeram com que ele se transformar em Bolsonaro presidente do Brasil, eles estavam criticando-o de várias maneiras, e o pior, os apoiadores do Bolsonaro estavam massacrando os antigos aliados de maneira sumária, sem mesmo pararem para averiguarem o porquê os antigos aliados não mais estavam apoiando ele.


Com a chegada da crise pandêmica, o presidente começou a ficar ofuscado pela pessoa de Henrique Mandetta, ex-ministro da saúde, pois estava desempenhando um excelente papel técnico como ministro, mas o presidente não estava se agradando tanto desse brilho todo, inclusive ficou ameaçando a “usar a caneta” para exonera-lo do cargo de ministro, só criança faz ameaças, quem tem poder simplesmente vai e faz. Chegou ao ponto ainda de dizer que o ministro não era humilde e que estava falando demais. Infelizmente foi substituído, pois agora estávamos vendo não um líder de um país, mas um presidente narcisista, onde ninguém pode ser mais chamativo que ele, o centro das atenções devem ser voltadas única e exclusivamente para ele.


Hoje, 24 de abril de 2020, vimos um enorme golpe contra o Ministério da Justiça, onde o ministro Sérgio Moro pediu a demissão do cargo, pois havia indicado um aliado dele contra a corrupção para ser o Diretor Geral da Polícia Federal o Sr. Maurício Valeixo, porém o presidente havia exonerado Valeixo pela manhã, onde estava escrito que a exoneração era “a pedido”, mas na realidade não foi, pois houve uma conversa ontem, 23 de abril 2020, onde Moro e Bolsonaro haviam se desentendido com relação a manter o Valeixo como Diretor Geral da PF. Moro tomou a decisão de deixar o cargo de ministro caso Valeixo fosse exonerado, por isso Bolsonaro manteve. Mas por pouco tempo, pois hoje pela manhã Moro foi surpreendido pelo DOU – Diário Oficial da União, onde havia uma publicação assinada eletronicamente pelo presidente e por ele também, porém Moro não assinou nada. Por esse motivo por volta das 11 horas da manhã de hoje, Moro deu uma coletiva, agradecendo tudo e deixando o cargo de ministro da Justiça.


Outro ministro que começou a brilhar mais que o presidente, e foi obscurecido pelo narcisismo de Bolsonaro. Há um grande problema que está se aproximando, não dá mais para ficar colocando panos quentes nas decisões equivocadas do presidente, pois apesar de muitos estarem extasiados com a figura icônica do Bolsonaro, porém um país onde temos inúmeros problemas para serem resolvidos, inclusive uma enorme tormenta que se aproxima, a crise da pandemia que está em ascensão contínua no Brasil, porém o nosso presidente simplesmente quer “MITAR”, saindo às ruas, fazendo aglomerações desnecessárias, e diz que as mortes se ocorrerem por conta das decisões errôneas dele, elas podem cair no colo dele. Isso é inútil, pois os mortos não ressuscitam, a não ser que ele seja realmente o Messias, mas o que ele disse é incrivelmente arrogante, pois quem realmente irá perder não será ele, mas sim as famílias que poderiam ter ficado reclusas e foram estimuladas pelo presidente a saírem de suas casas, pois na concepção dele não é uma situação grave, é apenas uma gripezinha.


O presidente com tudo que tem feito tem aparentado ser aquela criança mimada, que sai às compras com a mamãe e fica pedindo doces, e está acostumado a sempre ter um SIM de pronto, porém quando recebe um NÃO, simplesmente se joga no chão, esperneia, chora, grita e depois corre atrás da mamãe, porque ela simplesmente o deixou pra trás. Ele tem que tomar a iniciativa de um verdadeiro líder, e não ficar fazendo papel de criança “MITANDO” para ganhar aplausos daqueles que infelizmente estão cegos pela idolatria.


Temos realmente que deixar a idolatria de lado, a salvação não virá de uma única pessoa, mas de um conjunto de cidadãos de bem. Como Bolsonaro sempre prega a passagem bíblica de João 8:32 – E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Mas todos os brasileiros de bem, incluindo aqueles que infelizmente estão cegos pela idolatria bolsonarista, deveriam entender que: O pior cego é aquele que não quer ver. Esse dito popular simplesmente exemplifica a situação atual, onde muito brigam, xingam e esbravejam aos quatro ventos que estão fechados com o Bolsonaro, mas na verdade estão vendo uma cortina de fumaça, ou até me atrevo a dizer que conseguem ver a tempestade ao longe, mas acreditam que não é nada. Lembro-me de um presidente que dizia muito que a crise não era nada, que no Brasil passaria apenas como uma “marolinha”, e vimos o rombo enorme se arrastar, a resseção crescer, e as dívidas só aumentarem juntamente com a inflação, e ainda por cima a corrupção sendo um fator chave da dilapidação da economia do Brasil, pois mais investimentos eram feitos em países estrangeiros que dentro do Brasil. Mas isso é o comunismo, que só funciona quando há financiamento de terceiros, quando acabassem os investimentos, o comunismo rui.


Ainda bem que conseguimos devolver o Brasil aos brasileiros, mas temos de retomar as rédeas dessa nação, que está cansada de sofrer com pessoas que se fazer de vítimas, mas na verdade apenas encobrem seus erros com um punhado de chantagem emocional, olhos vermelhos e lágrimas.


Brasil é dos brasileiros, os políticos são nossos funcionários. Eles devem satisfação a todos nós de tudo que se faz ou que deixou de fazer e o porquê. Não devemos abaixar nossas cabeças para político nenhum, apenas cobrar e pedir, é para isso que foram colocados onde estão.



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